Conceitos fundamentais sobre iluminação
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Para escolher uma boa iluminação é necessário compreender alguns conceitos básicos, que nos permitam adequar a solução ao próprio espaço.
Temperatura de cor
Na iluminação, a temperatura de cor baseia-se na Teoria de Planck, também designada como Lócus de Planck. Esta teoria defende que a cor de um corpo negro - um objeto hipotético que não reflete nem é atravessado por nenhuma luz - varia conforme a sua temperatura. A temperatura de cor indica-nos a tonalidade da luz daquela fonte de luz, é representada em Kelvin e divide-se em temperaturas de cor quentes, neutras e frias.
As luzes quentes são as mais amarelas e têm valores abaixo dos 3500K, sendo 2700K e 3000K os valores mais comuns.
As luzes neutras são mais brancas, os seus valores variam entre os 3500K e os 4500K.
As luzes frias têm uma aparência mais azulada e começam nos 5000K, sendo os valores mais usuais 5000K, 5700K e 6500K.
Quanto maior o número de Kelvin, mais fria será a temperatura de cor.
Lócus de Planck - linha preta - sobre o diagrama cromático CIE 1931.
CRI
CRI significa Colour Rendering Index, em português Índice de Reprodução de Cor, e representa a capacidade daquela fonte de iluminação representar as cores de forma fidedigna. Quanto maior o valor de CRI, melhores serão apresentadas as cores.
Recomendamos um CRI mínimo de 80 para iluminação geral, em contexto habitacional, de trabalho e comercial.
O CRI >90 é mais indicado para utilizações específicas como por exemplo:
Em casa, no espelho da casa de banho e na bancada de preparação dos alimentos;
Em espaços de trabalho minucioso ou nos quais seja importante uma excelente visualização das cores;
Em contexto comercial, onde a boa apresentação do produto é essencial para potenciar as vendas.
Destinados principalmente a contextos comerciais, existem já alguns LEDs desenvolvidos especificamente para iluminar certos tipos de produtos. A Nexled, dispomos do LED Thrive 3000K, com CRI >93, para iluminar frutas e legumes e do LED NW403 HE R9 que potencia os vermelhos, sendo indicado para iluminação de talho.
Fluxo
Fluxo ou fluxo luminoso é, basicamente, a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa. Mede-se em lúmen (lm).
Potência
A potência representa-se em W (watt) e, ao contrário do que acontecia com as lâmpadas incandescentes, não demonstra a quantidade de luz emitida. A potência representa apenas o consumo daquela lâmpada.
Eficácia luminosa
A eficácia é a relação entre o fluxo e a potência, indica quantos lúmen aquela lâmpada emite por cada watt de energia consumido. Representa-se por lúmen por Watt – lm/W.
Eficiência luminosa
A eficiência exprime-se em percentagem (%) e refere-se à relação entre a luz que é emitida pelos LEDs e a luz que é, efetivamente, emitida pela luminária.
Iluminância e Luminância
A iluminância de uma fonte luminosa é a quantidade de luz que incide numa superfície. Calcula-se dividindo o fluxo luminoso pelos metros quadrados da área iluminada e representa-se em lux.
Os raios de luz que incidem na superfície não são vistos, a não ser que sejam refletidos pela própria superfície. A essa reflexão, dá-se o nome de luminância.
A luminância é a quantidade de luz que é visível ao olho humano por ser refletida pela superfície onde a luz incidiu e é representada em candelas por metro quadrado (cd/m2)
Iluminância é a luz que incide na superfície. Luminância é a luz que é refletida.
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